Em 1997, Michael Schumacher era o atual campeão mundial da Fórmula 1 e estava liderando o campeonato novamente quando chegou à última corrida da temporada em Jerez, Espanha. Jacques Villeneuve, um piloto canadense emergente, estava pronto para competir pelo título, mas precisava vencer a corrida para ter uma chance.

A corrida começou e Schumacher, largando da pole position, liderou a maior parte da prova. Villeneuve estava em segundo lugar, e parecia estar em boa posição para garantir o título. Mas na volta 48, tudo mudou. Villeneuve tentou ultrapassar Schumacher em uma manobra arriscada, e Schumacher respondeu fechando a porta de forma agressiva. Os dois carros se tocaram e Schumacher bateu no muro. Villeneuve conseguiu continuar na corrida e terminou em terceiro lugar, conquistando o título mundial da Fórmula 1.

Mas a controvérsia estava apenas começando. A equipe de Schumacher, a Ferrari, alegou que ele foi forçado a tomar a atitude que tomou para evitar uma colisão e que Villeneuve deveria ser penalizado. A FIA, a organização que regulamenta a Fórmula 1, concordou e retirou Schumacher do campeonato mundial, deixando Villeneuve como o único vencedor.

No entanto, a retirada do título de Schumacher foi apenas uma pequena consequência do acidente. A imagem de Schumacher como um piloto justo e respeitável foi seriamente afetada pela manobra agressiva, e ele foi amplamente criticado pela imprensa esportiva. Villeneuve, por outro lado, ganhou elogios pela sua mudança de atitude depois do acidente, tornando-se um exemplo de fair play no desporto.

O acidente entre Michael Schumacher e Jacques Villeneuve continua sendo um dos mais falados na história da Fórmula 1, sendo lembrado como um momento decisivo para ambos os pilotos e para o desporto como um todo. A rivalidade entre os dois nunca dissipou-se completamente, mas o acidente em Jerez serviu como um lembrete da importância do respeito mútuo e da fair play na Fórmula 1 e em qualquer desporto de competição.