Em setembro de 2008, o mundo assistiu a um dos piores crashes econômicos da história. O mercado imobiliário dos Estados Unidos entrou em colapso, o que afetou não apenas o país, mas também a economia global. A crise financeira de 2008 foi causada por diversos fatores, como empréstimos subprime concedidos sem critérios adequados e a falta de regulamentação do mercado financeiro.

Com o aumento dos preços dos imóveis, muitas pessoas começaram a pedir empréstimos com garantia imobiliária. Porém, muitos desses empréstimos foram concedidos sem análise adequada das condições financeiras dos tomadores. Com o passar do tempo, muitas pessoas não conseguiram pagar suas dívidas, o que desencadeou uma onda de falências e execuções hipotecárias.

A queda do mercado imobiliário afetou diretamente os bancos, que haviam concedido empréstimos para a compra de imóveis. Como muitos desses empréstimos não foram pagos, os bancos perderam muito dinheiro e ficaram em situação difícil. Assim, muitas instituições financeiras começaram a falir, o que gerou uma grande instabilidade financeira.

Além disso, a queda das bolsas de valores afetou a economia global. Com a desvalorização das ações, muitas empresas perderam valor de mercado. Os investidores, por sua vez, perderam muito dinheiro, o que gerou um clima de desconfiança no mercado financeiro.

A crise financeira também afetou o mercado de trabalho. Com a falência de muitas empresas e a instabilidade da economia, o desemprego aumentou em todo o mundo. Muitas pessoas perderam seus empregos e tiveram dificuldades para encontrar novas oportunidades.

Para tentar superar a crise, os governos adotaram diversas políticas econômicas. Nos Estados Unidos, o governo adotou medidas para estimular o mercado imobiliário e injetou dinheiro no setor financeiro por meio do programa TARP. Na Europa, foram adotadas medidas de estímulo fiscal e de redução de impostos.

Em resumo, o crash de 2008 foi uma das crises financeiras mais graves da história. A bolha imobiliária, a queda das bolsas de valores, o aumento do desemprego e a falta de regulamentação do mercado financeiro foram alguns dos fatores que contribuíram para o colapso da economia global. Embora os governos tenham adotado medidas para tentar superar a crise, suas consequências são sentidas até hoje em muitos países.